- Considerado o melhor jogador de futsal do mundo, Falcão acredita que poderia ter tido sucesso no futebol de campo caso tivesse uma maior sequência de jogos em 2005, quando integrou o elenco do São Paulo campeão da Libertadores daquele ano, mas jogou pouco e abandonou o esporte após seis meses. "Pela aceitação da torcida e da imprensa eu poderia ter tido mais oportunidades. Tive uma boa estreia e entrava bem. Era sempre por quinze minutos, mas tem jogador que nem toca na bola e eu chamava o jogo. Faltou uma sequência. É fato, não tem o que argumentar", declarou, em entrevista ao canal ESPN, nesta quarta-feira.
- Apesar da passagem decepcionante, Falcão diz guardar carinho pelo clube e absolve por Emerson Leão, treinador da época. "O Leão tinha os motivos dele, hoje entendo. Nos seis meses ficou um carinho muito grande pelo São Paulo. Foi perfeito. O meu histórico no futebol era zero e seguiu sendo zero, dei ainda mais o valor ao futsal, mas teria feito tudo de novo", disse. Apesar do tom ameno das declarações, o atleta afirmou que há um "preconceito" com jogadores formados no futsal que tentam carreira no campo e exaltou os praticantes da modalidade. "(Os mais habilidosos estão no futsal) mesmo que não sejam atacantes. Desde novo se toca mais na bola quando se treina futsal. No campo, se o menino for zagueiro, mal pega na bola. Até os onze anos as crianças deveriam ser proibidas de jogar no campo para formar jogadores mais habilidosos", analisou
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